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Cordilheira

by Versus Mare

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1.
Equatorial 04:20
América, ouvi dizer, que o tal mundo ocidental Rachou/ruiu em sua própria armadilha desigual A(s)cende o olhar [na fogueira] Dança circular [cobra rasteira] Se dissolve [na fúria-calma] Onde os lobos de Wall Street não podem nos caçar Mais um café pra viagem, eu não durmo na estrada Precipício ou trampolim: só vai dar tempo de saltar... Chuva vem purificar o manto de Gaya
2.
Vai passar por nós, sem causar alarde Vai nos roubar a voz, levar um fim de tarde Navalha & Caos, a nos guiar Por essa senda estreita Navalha & Caos, a nos guiar Grandes sertões: veredas Vai nos proteger, enquanto nos devora Vai nos preencher, com vazia glória Navalha & Caos, a nos guiar Por essa senda estreita Navalha & Caos, a nos guiar Grandes sertões: Eneidas Ei, Deixa transbordar! Angústia não é sina Há mais de uma saída Errar não invalida O que já aprendeu... Angústia não é sina Há mais céu que outdoors...
3.
Pétala 04:48
Eu me desfiz para lhe completar Eu não sangrei pro teu chão não sujar O choro enterrei e agora não sei mais Da mulher que eu fui, o que resta salvar? Mas ouça, eu já brotei em lama pior mais vil & podre que você Tenta entender, tuas mãos não foram feitas pra despedaçar Minha pétala de sonho Eu aplaudi o teu canto de herói Herói de quê? Se o heroísmo corrói Hoje eu encontrei na gaveta de contas vencidas A força que eu fui ainda resta a fatura Mas ouça, eu já chorei em camas mais sujas e desfeitas que você Tenta entender, tuas mãos não foram feitas pra despedaçar Minha pétala de sonho
4.
O Enforcado 04:00
Torre de livros incendiados Cultura branca de mercado Contaminação sabor limão Caos embalado pra viagem Pilha de corpos, porcentagem Livre de qualquer gordura-trans Nunca dormir, sempre acordar Cruzar os braços e aceitar Cartas e bulas e estrelas Mapas astrais pra navegar Essa carne podre é teu algoz Fronteiras sempre fechadas Sísifo sempre a retornar É cocaína o sangue do herói Nunca dormir sempre acordar Escolha um bar pra se enforcar Que essa sede leve a algo maior Toda busca vem de algum lugar Agradeça se encontrar o amor Abra as portas e deixe entrar o Sol
5.
Pra suportar essa loucura Terás que forjar tua própria armadura Pra atravessar essa sala em chamas Terás que botar fogo em tua própria casa Quem nunca? Quem never more? Que deve e quem teme talvez se envolva... Pra suportar essa ferida Terás que engendrar tua própria medicina Pra atravessar o domingo sem cortes Terás que estragar muitos jantares Quem nunca? Quem never more? Que deve e quem teme talvez se junte... Quem nunca? Quem never more? Que deve e quem teme talvez se envolva... Não me perco só... Em beira de cais Tenho irmão de mar Dobra maré... Não me perco só... Em beira de cais Tenho irmã de lua E mãe de céu...
6.
Incêndios 02:28
Nada de novo no front dessa tua solidão Por não saber desabafar Pinte um sol, esboce um lar Pr’onde queira retornar Quando tua guerra acabar.
7.
Rupestre 04:04
Já faz tempo que o sol se pôs E o marinheiro não voltou Todo dia ela chora no cais O sal do seu pranto salga o mar Sou rupestre de alma Com sangue e suor Busco a força sagrada Som de Chuva Já faz tempo que constrói as mãos Que erguerão no alto um novo sol A serpente a se enroscar nos pés O único remédio é o caminhar Cicatrizes de Sol guardam o fogo que arde no inverno
8.
Galeões 03:26
Traz a tua dança, que afunda galeões da intolerância Traz a rosa branca, que dobra o mastro das febris embarcações A embriaguez vai farejar os demônios em teu suor Traz a tua herança, minha pequena irmã, junta teu outono ao meu Traz a tua lança, tempo de guerrear contra tudo que aprendeu Chove no Oriente... Chove o pranto dos deuses.
9.
Saudação 03:56
Salve o andarilho (tão) Mergulhado em si mesmo que encontrou pelo avesso o seu norte. Salve o forasteiro, Que ainda traz nos sapatos alegria e cansaço de outras terras. Me diz, que seremos a queda da fronteira. Sabe, tenho acolhido diferentes formas de pensar Os velhos argumentos cedendo ao peso de um novo saber Salve o mensageiro, Que nos trouxe o imprevisto de um planeta nunca visto por meus olhos. Salve o viajante, Que trouxe mundos distantes pra a rotina embriagada destes vícios... Me diz, que seremos a queda do silêncio. Sabe, tenho acolhido diferentes formas de pensar Os velhos argumentos cedendo ao peso de um novo saber Mas, nunca cessa o que me convida a ultrapassar Os velhos horizontes que sempre se afastam dois passos além...
10.
América do Sul Tanto a aprender sobre nós mesmos América do Sul Estás inscrita em nossos nervos Homens são rios E a mulher tem força de um vulcão Doces vozes na multidão Lacrimogêneos ares Envenenam nossa paz Esquinas sempre lembrarão Tantos caminhos Que perder-se já é encontrar A rota de um novo pensar Se esmagam nossas flores Sob o peso de botas Raízes sempre vão ficar Sempre soube Viver é resistir E nesses dias Amar é transgredir
11.
Sol de Pedra 04:00
Se oriente rapaz Os muros crescem ao redor Se alimente rapaz Com as raízes em teu quintal Se movimente rapaz Como a terra ao redor do Sol Não se desespere demais É só um ciclo é só um nó Sei que o “tanto faz” Nem sempre traz a paz E atiramos pedras no sol Sei que o “tanto faz” Nem sempre traz a paz Voamos perto demais Do Sol Se experimente rapaz Teu corpo é pó de estrelas Não se desespere demais Quase não há respostas...
12.
Cordilheira 05:13
Deixo que o profeta venha a mim, Quando a fé precisa de altitudes, Deixo que a cigana venha a mim, Quando falha o seu vaticínio, Deixo que o soldado venha a mim, Quando a guerra estoura o seu ouvido, Deixo que o tempo venha enfim, E liberte os seus leões... Antes de existirem: riquezas, impérios, promessas, Eu já estava aqui... Deixo que o poeta venha a mim, Quando o por do sol já não comove, Deixo a liberdade vir enfim, Ver a estrada que vai trilhar... Antes de existirem: riquezas, impérios, conquistas, Eu já estava aqui... Antes de escreverem: um verbo, um nome, um livro, Eu já reinava aqui... Preciso sentir meus pés no chão Pra poder dizer que “sim” ou “não” É premissa básica, mas poucos entendem. (muitos ignoram)

about

Gravado, Mixado e Masterizado por Vinícius Sousa, entre Janeiro de 2019 e Fevereiro de 2019, no Studio 1100, Diadema (SP)

Produzido por Vinícius Sousa.

Lançamento via 1100 Discos.

credits

released March 7, 2019

license

all rights reserved

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about

Versus Mare Diadema, Brazil

Versus Mare é uma banda de rock alternativo de Diadema formada no outono de 2014 por Gui Nascimento, Adonis Guerra, Thiago Ramos e Romulo Oliveira.

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